sábado, 23 de fevereiro de 2008

Biconjugada.

Distante de algo que nunca conheceu. Distraída, sozinha e perdida em seus pensamentos. Triste por acontecimentos do cotidiano. Às vezes o esforço não compensa diante de uma delicada situação. Sem a garantia de sucesso, permanece inconformada.
As nunvens insondáveis passam pela cor do céu, neste momento azul. O sol ilumina e aquece onde situa-se uma alma reflexiva. Ela gosta de observar as flores, tão coloridas que trazem uma grande alegria. Mas é e será sempre incapaz de se transformar em uma delas. Então, continua seguindo uma trajetória; aquele caminho que escolheu. Ou talvez seja aquele caminho que a tenha escolhido, pois não têm consciência do objetivo.

Continuando a vagar, encontra árvores tão grandes, fortes e saudáveis. Aquele vazio imagina a flor se tranformando em uma daquelas árvores. Cresceu. Sobreviveu. Encanta e recebe admirações. Um olhar e um sorriso triste enfeitam o rosto da alma. Tão sensível é, mas não se permite prantos apesar de ainda lembrar das feridas. Não desiste. A noite chega. E o próximo amanhecer virá em breve. Ah, que sensação esquisita.

Agora acrescento...

Antes dito, eu fui assistir Sweeney Todd e para ironicamente variar, eu adorei. As adaptações de Tim Burton são excelentes. E a atuação do Johnny foi mais do que perfeita, apesar de que não lhe rendeu o oscar tão merecido. Whatever.